FILOSOFIA E DOR

Unidas pelo Assombro que Teatraliza o Existir

Ana Rita de Calazans Perine
12 min readDec 8, 2022
Galatea das Esferas, 1952, Salvador Dali

Julho de 2019. Depois de décadas fora do estado e da minha cidade natal, retorno para Gramado. Na bagagem, entre formações, feitos, viagens e pesquisas: uma fé inabalável no ser humano e na verdade que carrega, ainda que atropelos diários possam calar voz e imobilizar expressão.

A filosofia — como o que pode nos mover na direção de uma percepção mais integrada das questões da existência, incluindo: homem, vida e mundo — encontrou cedo solo fértil em mim. Tive o privilégio de receber desde o núcleo familiar aos centros de excelência que integrei e impulsionei, além dos amigos que cultivei, cuidados e nutrientes que me permitiram eclodir como arqueóloga de minha própria trajetória, percorrendo e assimilando as cenas tragicômicas onde se desenrolam vidas. Ora seduzidos e apaixonados, ora iludidos e tiranizados, somos reiteradamente pelo viver — enquanto espaço, tempo e circunstância — desdobrados e modelados. As vicissitudes humanas — incluindo as que nos chegam através da perplexidade inebriante da dor — nos mobilizam, despem e irmanam.

O universo da arte e cultura — outras grandes companheiras de jornada que me tocam profundamente — muito se alimenta do impacto dessas vicissitudes sobre o fascinante e obscuro labirinto da mente humana. A arte implica na beleza e verdade das criações. Ainda que o ideal da beleza seja um termo ambíguo, em geral ancorado em valores estéticos absorvidos por um conjunto de técnicas, sujeitos a mutação ao longo do tempo, a verdade nela contida quebra essa equivocidade, justo pela singularidade que engendra: cada qual traz a sua verdade, a legítima e fiel expressão dela converte-se em beleza. Cultura pode ser definida como conjunto das estruturas sociais, religiosas, intelectuais e artísticas que caracteriza uma sociedade. Quando as duas se fundem brota a acepção do que emociona, sensibiliza e faz pensar. Da arte na cultura e da cultura na arte emerge o poder de potencializar o humano e transformar sociedades.

Tive notícias do trabalho da atriz, diretora e dramaturga Lisi Berti, abordando a dor no processo de criação. Nele intuí verdade, me interessei. Há muito tempo conflituei com algumas máximas estoicas carentes de contextualização, como o “sofre e aguenta”. Na medida em que o viver foi se fazendo experiência, as teorias internalizadas, refletidas, questionadas e testadas com a prática, a máxima encontrou outros aforismas que a vida atribui veracidade. Entre eles: “Viver é dor” (Sidarta Gautama), “A dor é a origem do conhecimento” (Simone Weil), “O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem… O real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia…” (Guimarães Rosa). É vero, parece que quem elegeu buscas não pode recusar travessias…

Janeiro de 2020. Eu e Lisi nos encontramos pessoalmente. Trocamos impressões sobre nossos fazeres, o rumo de nossas cidades (Gramado e Canela) e do país. Mal sabíamos que os momentos desafiadores que vivíamos seriam exponencialmente intensificados. Bem mais que agenda, a Pandemia Covid-19 deixou em suspensão sonhos, projetos, encontros. Fez estremecer certezas, referências, verdades, relações…

A respeito das nossas referências, que envolvem relações: interseções de estruturas de pensamentos, conversações entre mundos distintos, aproximações de contraditórios… Fora dos pedestais, humanizadas, horizontalizam as relações. Os papeis existenciais deixam de ser idealizados, liberando os componentes de parte das tensões, por reconhecer os imponderáveis como próprios do existir e aceitar como legítima a falibilidade humana. Constatar estarmos sujeitos não só ao erro como ao aprendizado dele decorrente nos permite recuperar a leveza necessária para seguir ampliando mundos.

Fevereiro de 2022: Você e sua Verdade. Março à Maio de 2022: Oficina Criador. Sem expectativas, respeitosamente, curiosa e confiante na condução, abracei as imersões. Meu corpo, tolhido e tiranizado em tempos de exceção, farto de tamanhas contenções, clamava por expressão, toque, contato, chão.

Reencontrar e mergulhar na egrégora da experiência teatral às vésperas dos meus 55 anos, como toda uma bagagem de trajetória percorrida e repertório conquistado, a mim tocou profundamente… Aflorou percepção e vivência do teatro como refino de estar e me sentir viva. Meu corpo foi mobilizado a facilitar ainda mais minha verdade. As abstrações que me são próprias encontraram canalização também a nível corporal. Os mundos sensível (concreto, dos fatos) e inteligível (abstrato, das ideias) habitaram meu corpo e visceralmente impulsionaram a vazão: movimento, nascença, voz, presença.

Ajuste feito. Nós o fazemos toda vez que a bagagem conquistada, colhida em meio às dicotomias próprias do existir (como dores e alegrias), nos permite alçar novos patamares autogênicos, de onde se descortina o panorama geral do que nos sucede. A partir desse promontório podemos enxergar além, vislumbrar perspectivas e trazer como companhia de jornada a imensidão oceânica do horizonte. As cortinas se abrem e assistimos, distanciados, no conforto e segurança da plateia, a narrativa da nossa própria existência.

A vida não pula etapas, o caminho percorrido — desde áridos desertos até planícies verdejantes — nos fortalece e capacita para o próximo passo. Tomamos contato com quem somos e com o que nos cabe tanto através do limite, marco do nosso desenvolvimento, como da sua transcendência, que possibilita novos processos, experimentações outras. Tal qual troca de pele de uma serpente. A historicidade como linha cronológica da nossa existência, é narrativa desses ciclos, das travessias que empreendemos vida a fora.

Imanência e Transcendência. A depender das experiências vividas, das singularidades dos afetos e axiologias, os conceitos de ilusão e realidade podem pairar sobre um ou outro termo. Imanência refere-se à particularidade do que é intrínseco ao mundo material e concreto. Transcendência diz respeito aos princípios que estão além da realidade mais óbvia e questionável. Questões muito caras a filosofia. O tema mobilizou correntes filosóficas e aqueceu diálogos onde desfilavam argumentos consistentes ora na defesa de uma, ora na defesa de outra. As entrelinhas das ponderações me encantam, nelas vislumbramos a ponte que une e faz a contradição aparente: a experiência humana, fruto maduro do aprendizado consciente.

A filosofia revela o teatro e o teatro vivifica a filosofia. Ambos dão guarida e expressão às narrativas que a vida possibilita. Nesse movimento a plasticidade se faz presente, atua sobre zonas limítrofes que sofrem modificações no decurso da história. Em contrações e expansões, à semelhança de um pulsar revisitamos caminhos percorridos e redesenhamos — individualmente e coletivamente — novos espaços e fronteiras.

Parece não ser à toa o alerta de Nietzsche: “a arte existe para que a realidade não nos destrua”, não nos aprisione nem reduza. A arte pode estimular as contrações, as dores necessárias para o nosso nascimento em maior e mais ampliado mundo.

Nesse transladar de uma expansão viabilizada pelo limite, imaginemos feto no útero materno… De repente o lugar se mostra estreito para nos caber e demanda nova amplitude, o nascimento: amplia mundos, ainda que possa reduzir a sensação de segurança. O trânsito entre mundos antigo e novo, como mergulho no desconhecido, contém impasses, hesitações, questionamentos… Encará-los e suavizá-los integra o processo da experiência. O exercício teatral e as reflexões que oportunizou vieram em meu auxílio, ativaram a memória em mesclar duas caixas que carrega o corpo (Rubem Alves / Educação dos Sentidos — inspirado em Santo Agostinho, Freud e Martin Buber): a de ferramentas e a de brinquedos.

A caixa de ferramentas (lugar do poder e do necessário para a sobrevivência) é da ordem da utilidade, do princípio da realidade, do mundo do isso. A caixa de brinquedos (lugar do amor) é da ordem da fruição, do princípio do prazer, do mundo do tu. As ferramentas nos dão razões para viver e possibilitam o acesso aos brinquedos, induzindo ser a fruição e não a utilidade o que justifica a vida. Em um compartimento separado da caixa de ferramentas fica uma área muito pouco explorada, sobretudo nesses tempos: a arte de pensar… Mais uma vez, o teatro encontra a filosofia. A filosofia, assim como o teatro, pode possibilitar a melhor fruição do indivíduo pela existência.

A travessia de um mundo para o outro se dá caminhando. A transmutação de estados (físicos, emocionais, mentais) depende da experiência vivida, do repertório conquistado, da bagagem adquirida. Ainda que a gente sofra de miopias e astigmatismos que dificultem a visualização da ponte que une mundos, a vida nos apresenta as lentes de ajuste de foco, nos ensina a ver e a melhor viver.

Se a função da vida é experimentar a eternidade aqui e agora, se fazendo presente em todas as coisas, a narrativa desses experimentos passa pelo Teatro. Independente do estilo da dramaturgia — comédia ou tragédia — contendo verdade o teatro emociona, faz pensar, encanta. Por quê?! Por estar visceralmente vivo e pulsante em cada um de nós: no que trazemos de dor, prazer e neutralidade. O teatro pode nos ligar ao divino, mas o fazer teatral é indubitavelmente humano!

Foi esse teatro, humano com potencial de despertar, que encontrei em ambas as imersões. Constatei a nível corporal e imagético que tanto o teatro quanto a filosofia encenam a vida. A filosofia percebe a existência como teatro, mediante vontades que se movem mais ou menos conscientes em encontros e embates inseridos nas representações. O que traz muito de Platão, Kant e Schopenhauer. No teatro se apresenta uma peça, que pode ter ou não roteiro, ser ou não improvisada, marcada por contrastantes doses de dor e de euforia, quase sempre culminando no ocaso da luta, onde um enigma se desfaz para outro surgir. Em eternos retornos margeados por quebras, sentidos e acontecidos criam conceitos que nos levam a pensar e perceber diferente a condição humana. Muito de Nietzsche, Deleuze e Foucault. A história, com sua genealogia e criticidade vez ou outra questionadas, fica incumbida de fazer a análise interpretativa e fenomenológica do “mise en scène” que é o viver.

Teatro, música, dança, pintura, literatura, projetos, estudos… Provocam conversações, interseções onde uma estrutura de pensamento (entendida como tudo que nos habita) encontra ou colide com outra. Giramos entorno do mundo e de nós mesmos em busca de apaziguar os impactos, incômodos de nos sentirmos mais ou menos vivos.

Como no teatro, a criação é contemplada na filosofia e na vida. Humberto Maturana e Francisco Varela cunharam o termo autopoiese, inserindo o poder de autocriação ou autoprodução (que envolve autorregulação) no centro da dinâmica constitutiva dos seres vivos. O frutífero exercício do pensar pode criar e fabricar conceitos, não só ler mundos quanto impulsionar a existência de outros.

Depois de seriamente se debruçar sobre os livros sagrados do oriente e ocidente, percorrendo as tradições e revelando as simbologias de suas narrativas em forma de mito, Joseph Campbell declara que “o privilégio de uma vida é ser quem você é”. Observa que a vida não tem sentido, cada um de nós que tem um sentido e o trazemos à vida. Nós somos a resposta.

Presentes nas mitologias grega e romana, as Fates (raiz etimológica do termo fatalidade) tecem com precisão os fios da existência. Responsáveis por controlar o destino dos mortais e determinar o curso da vida humana, decidindo questões como vida e morte. Designações distintas para a mesma Força. Na Grécia, as Três Moiras: Cloto, Láquesis e Átropos. Em Roma, as Três Parcas: Nona, Décima e Morta.

Roma utilizava dois calendários: o solar para os anos e o lunar para os meses. A gravidez humana é de nove luas. Nona tece o fio da vida no útero materno, até a nona lua. Décima representa o nascimento efetivo, o corte do cordão umbilical, o início da vida terrena, a décima lua. Morta é a outra extremidade, o fim da vida terrena, que pode ocorrer a qualquer momento.

Em dialógica com o tempo, estamos. Pulsamos ao compasso da vida. As cadências rítmicas desdobram-se em novas relações, onde exercitamos maneiras outras de ser e de estar. Por meio dos fios da existência nos movemos, aproximamos mundos e bordamos nossa própria história. Cada sinapse é um ponto adicional que amplia percepções e imprimi sentidos e significados, descortinando destinos e impulsionando realizações.

Sentir nos capacita a melhor equalizar o pensar e o fazer, na direção de ser. Somos quando expressamos nossa verdade. Ainda que normalmente não se pense na finitude, sentir a brevidade da vida aguça os critérios na eleição do nosso fazer, melhor selecionamos as causas que abraçamos e o sentido das relações que tecemos vida a fora.

O sentir, o pensar e o fazer teatro — na concepção apresentada por Lisi Berti — fortaleceu e auxiliou o fluxo da composição narrativa da minha própria historicidade. Na medida da confiança e entrega ao processo revisitei caminhos, fragmentos de mim mesma destamponaram. Apresentaram-se de forma potente, visceral. Não se tratava de representação.

Entre tantas peculiaridades do nosso momento, merece atenção especial as crescentes releituras dos ensinamentos clássicos, das antigas escolas de filosofia: práticas, muito além de teóricas. Elas sugerem métodos para adicionarmos sentido e significado aos dias. Ativam a luminosidade própria do nosso olhar. Aproximam — a partir do reencontro, do religare, da reconexão com o melhor que em nós habita — os conceitos de felicidade e realização humana.

Filosofamos naturalmente quando associamos indagação, atenção e diálogo. Percebi isso acontecendo também no teatro. Mesmo sem o uso da palavra, as cenas e os posicionamentos dos atores no palco demandavam esse exercício. A percepção do espaço e dos movimentos que o preenche, reduz ou expande, é fundamental para o equilíbrio e harmonia da cena. Tanto no teatro quanto na vida.

Somos treinados a viver com pressa e mundo se converteu em um contêiner sem fundo de coisas a serem consumidas e aproveitadas, denuncia o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. A angústia das possibilidades de escolhas e da falta de modelos marca a pós-modernidade. Um mundo líquido. Instável, propenso a mudar de forma sob a influência de mínimas, fracas e ligeiras pressões. Sem direção, dissipado em uma infinidade de momentos episódicos apenas frouxamente conectados, uma sucessão caótica que retroalimenta a ansiedade e a sensação de perda. Além de estimular a busca de respostas, território que converte todos nós em filósofos, esse mundo demanda coerência individual no processo de busca. Requer atenção e propósito.

Lembrando a defesa de Platão aos divinos ócios, momentos de contemplação que nos aproximam da inspiração, o educador espanhol Jorge Larrosa alerta estar a experiência (tudo aquilo que nos toca) cada vez mais rara. Entre seus impeditivos, os excessos: de informação, de opinião e de trabalho. A obsessão pela informação cancela nossa possibilidade de experiência, o único que consegue é que nada nos aconteça, somos fabricados e manipulados pelos aparatos da informação e da opinião, que se tornou automática, quase reflexa. O acontecimento nos chega de forma instantânea, pontual e fragmentada. A velocidade e a obsessão pela novidade impede a conexão significativa entre os acontecimentos e a própria memória. O trabalho, como fazer constante, nos engole. Sempre desejamos fazer algo, produzir algo, regular algo. Como não podemos parar: nada nos toca, nada nos afeta. O que não me afeta: não me transforma, nem transmuta.

As imersões não só me afetaram, também aguçaram: sentir, pensar e fazer. Fertilizaram meu solo para novas experimentações. Revitalizaram uma verdade que me acompanha desde muito tempo… O caminho existe, o pretenso caminhante também, resta-nos começar a caminhada. É o nosso próprio movimento (passo, ritmo) que legitima a trilha. Por melhores que sejam os caminhos, se não trilhados, com o passar do tempo se apagam, não deixam nem os menores rastros. A tomada de consciência de nos percebermos já embarcados na fascinante jornada de autodescoberta é decisão nossa.

A filosofia e a arte, em particular o teatro, por mergulharem na vida, movimentam as águas que alimentam o humano: onde a cidadania também orbita. Não raro suas narrativas desaguam em relações bem ou mal estruturadas entre público e privado. Sejam em enfrentamentos internos ou externos, episódios vividos ou imaginados, as expressões filosóficas e teatrais abraçam o contraditório em nós, ampliam textos e contextos… Facilitam leituras de mundo, ponderações e, quiçá, ajustes de rota também enquanto sociedade. O fato acaba por nos aproximar do porquê serem esses seguimentos negligenciados em períodos de obscurescência dos valores humanos, fundamentos de estruturações social e política salutares. Mais do que nunca, vida longa a arte e a cultura, ao teatro e a filosofia! A sociedade, tocada e desperta, agradece.

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NOTAS:

Artigo originalmente publicado no livro “O Ator e sua Verdade — A dor como aliada no processo criativo” (página 155): https://loja-z-multi.minestore.com.br/produtos/o-ator-e-sua-verdade-a-dor-como-aliada-no-processo-criativo

Ana Rita de Calazans Perine - Filósofa Clínica, Pesquisadora, Educadora, Mobilizadora Social e Empresarial. Cofundadora do Instituto ORIOR. Formação em Ciências Jurídicas e Sociais, Filosofia Prática e Filosofia Clínica. Trinta anos dedicados a pesquisas, aplicação e difusão de ciências humanas e afins. Atua na área de Desenvolvimento Humano e Transformação Cultural, fortalecendo partilhas e redes transdisciplinares de aprendizado. www.orior.com.br/ana-rita

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Ana Rita de Calazans Perine

Filósofa Clínica, Pesquisadora, Educadora, Mobilizadora Social e Empresarial / Instituto ORIOR — Resgate Filosófico, Transdisciplinaridade e Sustentabilidade.